23 março, 2020

Top 5 cores- Primavera/Verão 2020


CASSIS
A primeira cor é o cassis, uma espécie de fusão do rosa com o roxo, cores que tiveram bastante impacto nos últimos tempos no mundo da moda e em diversos outfits das fashionistas. Esta cor é uma das minhas favoritas, pois transmite romantismo, juventude e feminilidade. Além de que, é um tom muito moderno e discreto.



















CANTALOUPE
O segundo tom é alaranjado, designado de cantaloupe, assemelhando-se à cor salmão. Além disso, remete ao calor e adiciona charme aos outfits, sendo uma ótima opção para quem quer a animação e vivacidade de uma cor quente, mas sem deixar o visual demasiado carregado.





















MELLOW YELLOW
A terceira tonalidade da cartela é a mellow yellow. Este tom é um amarelo mais vivo, tipo cor de mel, tornando-se uma versão mais alegre e divertida do tom mostarda, que já vimos que ganhou força nas últimas temporadas de moda feminina e masculina.
Esta cor é das minhas favoritas, até porque adoro cores fortes, e esta é radiante e transmite otimismo.



















PURIST BLUE
A quarta cor que estará em alta na primavera/verão deste ano é a purist blue. Esta cor relembra o azul tifany só que com mais adição de cinza, transmitindo frescura e remetendo para a modernidade.
Vejam as minhas de outfits que coloquei abaixo para vos inspirar nestas estações. Sendo que, combinações com a cor verde e o azul são muito comuns.


















NEO MINT
A última cor é o neo-mint que complementa a cartela de cores frias, juntamente com a cor purist blue. Esta tonalidade transmite leveza e um ar fresh nos outfits, por isso também elegi alguns looks para vocês terem alguma ideias de como usar.



















Espero que tenham gostado deste post e que se inspirem na primavera/verão 2020 para realizar outfits com estas cores incríveis. :)

06 março, 2020

Entrevista à designer de moda Katty Xiomara

“Gostaria de contribuir para que o design português seja realmente respeitado no âmbito internacional.”


A designer de moda Katty Xiomara nasceu a 1974. O primeiro passo nesta área foi dado como estudante de Moda, no Portugal Fashion em 1996. Ao longo dos anos, tornou-se presença assídua nas edições nacionais, tendo também participado em algumas edições do Portugal Fashion Paris. Em 2005 iniciou a sua participação em feiras internacionais como a Bread & Butter, Berlim e Barcelona, e a Project, Las Vegas.

Como surgiu a paixão pela moda?
Não sei muito bem como, em pequena desenhava algumas coisas num pequeno caderno de bolso, mas nada sério. Senti alguma indecisão entre arquitetura, design gráfico e design de moda, mas tudo me levou ao encontro desta última.

O estágio é um fator importante na área da moda?
Penso que sim. É uma forma de vivenciar a realidade de perto e perceber que o glamour não é o elemento essencial.

A sua jornada iniciou-se ainda como estudante de moda, no Portugal Fashion, em 1996, qual foi o significado de que teve para si?
Foi surpreendente no sentido lato do termo. Uma janela para o público que não contaria ter tão cedo.

Qual foi a importância que teve participar em algumas edições do Portugal Fashion Paris?
Só participei numa amostra individual e em três coletivas, mas foi bastante significativo porque abriu algumas portas no panorama internacional.



Em 2005 iniciou a sua participação em feiras internacionais como a Bread & Butter, Berlim e Barcelona, e a Project, Las Vegas, sente que foi uma mais valia para a sua carreira?
Sim de facto o convite para participar na Bread & Butter Berlim foi resultado do nosso desfile individual em Paris com o PF. A participação em feiras expandiu as nossas fronteias e exponenciou as nossas capacidades como marca.

Em 2007 abre a sua loja/atelier na Rua da Boavista no Porto, como surgiu o projeto?
A loja é resultado da abertura do atelier no mesmo espaço pelo que bebe da sua essência oferecendo um atendimento personalizado. O projeto surge como consequência da evolução da marca.

Recorda-se da primeira peça que criou?
Lembro-me dos materiais e do conceito da primeira coleção e também das dificuldades de concretização.



Qual é a inspiração para as suas criações?
Tudo pode servir como mote de inspiração, na verdade é o conjunto de diversas coisas desde o ambiente social e político até ao cinema e às artes. O que torna tudo especial é o filtro utilizado para as interpretar.

As suas coleções são direcionadas para um determinado público?
Quando desenho penso numa mulher que irá comprar a minha marca junto com tantas outras marcas e criativamente misturá-las no seu guarda-roupa. Penso numa mulher ativa, com atitude e personalidade, que gosta de se sentir mulher sem receio que a sua feminilidade a torne mais vulnerável.

Mais tarde, em 2012, recebe a visita oficial do Presidente da República Portuguesa, Professor Aníbal Cavaco Silva, no âmbito da visita às indústrias criativas de excelência, o que isso proporcionou?
Na verdade, só nos proporciona uma boa sensação que traz algum reconhecimento, mas só isso!

Em setembro de 2013 apresentou as suas coleções na Semana de Moda de Nova Iorque. Considera os eventos no estrangeiro uma ótima forma de expandir o seu trabalho?
É uma porta de entrada para uma exposição da marca de forma mais ampla e abrangente. Contudo, esta exposição é também muitíssimo mais competitiva e desproporcionada, pois concorremos com marcas que têm um verdadeiro suporte financeiro e estratégico.



Ao receber os prémios, Silver Winner outorgado pela IDA "International Design Awards” em 2014 e uma Honorable Mention em 2015 qual foi a sensação que teve?
A sensação é fantástica, mas não passa de uma sensação.

Um plano para o futuro?
Não sei se o nosso presente nos permite planear o futuro, mas gostaria de poder contribuir para que o design português seja realmente respeitado no âmbito internacional.



Uma peça de roupa que considere intemporal?
Perfecto

Qual é o maior desafio que teve até hoje?
Sobreviver a instabilidade e volatilidade do mercado é um desafio contante.

Do seu ponto de vista, qual é o papel que acha que a moda tem na atualidade?
Hoje a moda sente a necessidade de adaptar-se.


Por: Luana Teixeira 





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